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O Talento Continua


O TALENTO CONTINUA

Apesar de péssimas campanhas na Copa do Mundo e com o Campeonato Brasileiro em baixa, Brasil ainda exporta muitos jogadores para os principais clubes do mundo.

Nesta terça-feira, dia 24 de julho, o Barcelona anunciou a contratação do ponta direita Malcom, joia da base corintiana, estava no Bordeaux da França. O atacante, considerado pela UEFA, uma das 50 maiores promessas da atualidade não foi o primeiro brasileiro a ser contratado pelo time catalão para a próxima temporada. Arthur, revelação da última Libertadores, também foi contratado pelo Barcelona, o que leva a refletir que mesmo com a seleção brasileira não fazendo boas campanhas nas últimas competições disputadas, com exceção das Olimpíadas, os brasileiros ainda são a primeira opção de contratação para os clubes da Europa.

Malcom, atleta do Bordeaux, foi anunciado pelo Barcelona nesta terça. 

A transferência mais cara da história do futebol, Neymar, não foi nem considerado na disputa para a Bola de Ouro desse ano, prêmio dado ao melhor jogador da temporada. Essa escolha também foi recorrente às lesões e à sua péssima atuação na Copa do Mundo. Tudo isso mostra que a seleção brasileira tende a passar por uma reformulação, novos craques como Vinícius Júnior estão surgindo e daqui alguns anos, Neymar vai deixar de ser a maior estrela do Brasil. Neymar precisará amadurecer e se tornar um líder para ajudar e guiar esses novos craques que aparecerão na seleção canarinha.

Neymar deixou à desejar na Copa do Mundo.

Em 2022 haverá mais uma Copa do Mundo e mais uma tentativa de buscar o Hexa, algo que ocorre desde 2006 e ainda não foi encontrado o problema. Diversas críticas já aconteceram como problemas de vestiário, indisciplina e falta de controle do time por parte do treinador, mas a reclamação que não pode ocorrer e que tem sido bastante falada é a de que a seleção enfraqueceu e não tem mais craques. O Brasil sempre esteve e está produzindo craques, talvez para a próxima copa haverá mais estrelas do que na última. A mudança que a seleção brasileira precisa é de uma reforma política na CBF e uma estratégia de longo prazo, para assim, os títulos e troféus voltarem para a mão do canarinho pentacampeão.
João Pedro Macedo

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